Digital Verbum Edition
O comentário de João Calvino é de extrema importância para os nossos dias. Nos tempos em que vivemos, muitas deturpações ao Evangelho têm sido proclamadas. O reformador francês, com o seu amor e compromisso para com as Escrituras, propõe-nos uma dedicada análise da mensagem do Evangelho, de modo a que os seus leitores possam alimentar-se da genuína Palavra. Nesses comentários, o reformador nos mostra Jesus mais afastado do mundo do seu tempo, a grandeza de seu ministério terreno e alguns dos aspectos mais maravilhosos da pessoa de Cristo. O ápice, talvez, seja o capítulo 17, a Oração Sacerdotal, que é a intercessão de Jesus, o clamor do Deus encarnado ao Pai celeste, em que João Calvino diz a respeito de Jesus orando pelos apóstolos, que a resultante seria para que a Salvação de Deus, que sabemos ser infalível, nos fizesse mais seguros de nossa própria salvação. Neste volume o reformador genebrino aponta a glória de Deus manifestada em Cristo, o Verbo vivo, a Luz do mundo, aquele que é a nossa eterna esperança.
“ele nascera em Belém e também era o filho de Davi.” (Volume 1, Page 338)
“Ora, há três partes principais: primeiro, que não temos nenhum poder para fazer o bem senão o que procede dele; segundo, que, estando radicados nele, somos vestidos e podados pelo Pai; terceiro, que ele remove os ramos infrutíferos para que sejam lançados no fogo e queimados.” (Volume 2, Page 118)
“Seu objetivo é demonstrar que a restauração do gênero humano deveria ser efetuada pelo Filho de Deus; porque, através de seu poder, todas as coisas foram criadas, e é tão somente ele que sopra vida e energia a todas as criaturas, para que permaneçam em sua condição.” (Volume 1, Page 29)
“mas nasce enquanto é renovado na mente e coração, mediante a graça do Espírito.” (Volume 1, Page 119)
“Se tu conheceras o dom de Deus, a saber, aquele que fala contigo.’ Por meio dessas palavras somos instruídos que então só sabemos o que é Cristo quando entendermos o que o Pai nos deu nele e que benefícios ele nos traz. Ora, tal conhecimento começa com a convicção de nossa pobreza, pois antes que alguém deseje algum remédio é preciso que ele seja antes afetado por alguma percepção de sua enfermidade. E assim o Senhor convida não aqueles que já beberam a fartar, mas o sedento; não aqueles que já estão saciados, e sim o faminto, a comer e a beber.” (Volume 1, Page 159)